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O ciclismo paralímpico é disputado em campeonatos nacionais, internacionais e nos Jogos Paralímpicos, onde os atletas competem em diversas disciplinas e categorias. Assim como no ciclismo convencional, o objetivo principal é completar o percurso no menor tempo possível ou vencer o adversário em provas específicas. Mas, esta é apenas a ponta do iceberg quando o assunto é tudo sobre ciclismo paralímpico.

Existe um conjunto de regras, classes e modalidades dentro deste universo tão incrível, que é o ciclismo paralímpico.

E para te ajudar a conhecer mais sobre ele, criamos este guia, com tudo sobre ciclismo paralímpico, incluindo as grandes promessas de medalhas para o Brasil. Também compartilhamos detalhes sobre as modalidades e suas regras. Continue lendo e tire todas as suas dúvidas.

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Como funciona o ciclismo paralímpico?

O ciclismo paralímpico é uma modalidade que permite a participação de atletas com deficiência visual, físico-motora e paralisia cerebral. Todos são divididos em várias classes, cada uma adaptada às diferentes necessidades e capacidades dos atletas. As competições ocorrem tanto em pistas (ciclismo de pista) quanto em estradas (ciclismo de estrada).

Nas Paralimpíadas, os atletas podem competir em quatro tipos de bike: 

  • convencional;
  • triciclo;
  • tandem;
  • handbike. 

Cada uma dessas categorias corresponde ao equipamento utilizado por um grupo de atletas, avaliados conforme o tipo de deficiência.

Além disso, as disputas acontecem em provas de feminino e masculino, separadamente. 

Tipos de bicicleta para cada deficiência

Um dos aspectos principais ao aprender tudo sobre ciclismo paralímpico, que você não pode ignorar é a relação entre o tipo de bike e o tipo (e grau) da deficiência do atleta. Sobre isso, fizemos um resumo, a seguir:

  • Bicicletas convencionais adaptadas: é o equipamento utilizado por atletas com deficiências leves.
  • Handbikes: utilizadas por atletas com deficiência nas pernas, como paraplegia e tetraplegia. Neste caso, as bicicletas são impulsionadas pelos braços. 
  • Triciclos: bike ideal para atletas com paralisia cerebral. Tem duas rodas atrás para maior equilíbrio.
  • Tandem: modelo usado por atletas com deficiência visual, sempre com um piloto na frente.

O tandem é um tipo de bicicleta que cabe mais de uma pessoa ao mesmo tempo. No triatlo paralímpico, por exemplo, este é o modelo também usado por atletas com deficiência visual. 

Classes do ciclismo paralímpico

Nas Paralimpíadas, os ciclistas são divididos em quatro classes: H, T, C e E. Cada uma delas possui suas próprias subdivisões.

  • H (H1, H2, H3, H4 e H5): reúne ciclistas que se posicionam deitados no banco da bicicleta. Na H5, os esportistas ficam ajoelhados e usam, também, a força do tronco para impulsionar a bike. 
  • T (T1 e T2): os atletas da T1 possuem um grau de deficiência maior, são mais debilitados que os da T2 e, os dois grupos, andam de triciclo. 
  • C (C1, C2, C3, C4 e C5): nas classes C1 a C5, quanto menor o número, mais debilitado é o atleta.
  • E: reúnem os atletas com deficiência visual.

Quais são as regras do ciclismo adaptado?

As regras do ciclismo paralímpico são estabelecidas pela União Ciclística Internacional (UCI) e pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) e incluem aspectos relacionados aos equipamentos, à classificação dos atletas e, claro, às provas. 

Antes de qualquer coisa, é preciso entender os tipos de provas que podem acontecer. Além de ciclismo de pista e estrada, também existem subdivisões em cada uma.

  • Contrarrelógio Individual: os atletas competem contra o relógio em distâncias variadas.
  • Perseguição Individual: dois ciclistas começam em lados opostos da pista e tentam alcançar um ao outro.
  • Corrida de Estrada: prova de resistência realizada em estradas.
  • Velocidade: provas curtas e rápidas disputadas em pistas.

Um aspecto que não pode ser ignorado quando o objetivo é entender tudo sobre ciclismo paralímpico, é a classificação dos atletas nas categorias que listamos acima:  C1-C5 (bicicletas convencionais), T1-T2 (triciclos), H1-H5 (handbikes) e B (tandem).

Todos os equipamentos devem ser aprovados pela UCI e adequados às necessidades dos atletas.

Além disso, modificações nos equipamentos são permitidas, desde que estejam dentro das regras estabelecidas.

Processo de classificação

Para competir e se classificar, os atletas passam por uma avaliação médica detalhada para determinar sua categoria de classificação.

São realizados testes funcionais para avaliar a capacidade física e funcional dos atletas.

Vale dizer que essas classificações podem ser revisadas e ajustadas conforme necessário. Afinal, muitos atletas podem melhorar suas habilidades, reduzindo o grau de deficiência. 

Logo, essa reavaliação é essencial para uma competição justa e emocionante, além de garantir espaço para todos os atletas, independente de seu grau de comprometimento.

Como surgiu o Ciclismo Paralímpico?

O ciclismo paralímpico teve suas origens nos jogos para veteranos de guerra que sofreram amputações e lesões na Segunda Guerra Mundial. 

Nos Jogos Paralímpicos, o ciclismo foi incluído pela primeira vez em 1984, em Nova Iorque e Stoke Mandeville. 

Desde então, o esporte tem crescido em popularidade e complexidade, com mais categorias e classes sendo adicionadas para incluir uma maior variedade de deficiências.

Tudo sobre ciclismo paralímpico no Brasil

No Brasil, quem rege a modalidade é a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e começou a ganhar destaque no Brasil a partir dos anos 1990, mas foi nos Jogos Paralímpicos de Sydney 2000 que o país começou a se consolidar na modalidade. 

Desde então, o Brasil tem se destacado em diversas competições internacionais, graças ao esforço de atletas, treinadores e organizações dedicadas a promover o esporte adaptado.

Em 2024, o Brasil recebeu o Mundial de Ciclismo Paralímpico, e conquistou duas medalhas de prata, com Sabrina Custódia e Lauro Chaman.

Chaman, inclusive, é medalhista paralímpico, com uma prata, e espera trazer mais medalhas para o nosso país. Então, bora torcer para os nossos super atletas!

Após entender tudo sobre ciclismo paralímpico, fica claro que estamos falando de uma modalidade emocionante que oferece uma plataforma para atletas com deficiências físicas e visuais demonstrarem sua força, velocidade e resistência.

Com uma história rica e um conjunto abrangente de regras e classificações, este esporte continua a crescer em popularidade e prestígio, destacando-se como um exemplo brilhante de como a adaptabilidade e a determinação podem superar desafios físicos. 

Seja em pistas ou estradas, o ciclismo paralímpico celebra a excelência atlética e a inclusão, inspirando espectadores ao redor do mundo.

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