O triatlo paralímpico é uma modalidade esportiva inclusiva que desafia atletas com deficiências físicas a competirem em três disciplinas distintas: natação, ciclismo e corrida. Ao conhecer tudo sobre triatlo paralímpico, você verá que estamos diante de um esporte que requer força, resistência e habilidade, e proporciona uma plataforma para atletas demonstrarem suas capacidades físicas, superarem desafios e competir em um dos esportes mais desafiadores do mundo.
E se você está começando a conhecer a modalidade, saiba que chegou ao lugar certo! Aqui reunimos as informações mais importantes sobre o esporte, incluindo suas regras e particularidades.
Por isso, te convidamos a continuar lendo e a aprender tudo sobre triatlo paralímpico.
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Tudo sobre triatlo paralímpico: o que é?
O triatlo paralímpico é uma versão adaptada do triatlo tradicional, criada para permitir que atletas com deficiências físicas possam competir. Ele estreou nos Jogos Paralímpicos em 2016, no Rio de Janeiro, e tem ganhado popularidade desde então. O esporte combina três segmentos: natação, ciclismo e corrida, realizados consecutivamente sem interrupções.
De maneira geral, nas Paralímpiadas, podem disputar atletas cadeirantes, amputados e cegos.
O que compõe o triatlo?
O triatlo é composto por três segmentos realizados em sequência:
- Natação: Geralmente realizada em águas abertas, mas pode ser em piscinas dependendo da localização do evento.
- Ciclismo: Realizado em estradas ou pistas específicas para ciclismo, utilizando bicicletas adaptadas conforme a necessidade do atleta.
- Corrida: Geralmente realizada em estradas ou trilhas, com atletas usando calçados específicos ou cadeiras de corrida adaptadas.
Quem pode disputar as competições?
A partir de 1º de janeiro de 2017, a União Internacional de Triathlon (ITU) adotou um novo sistema de classificação, incluindo seis classes diferentes, das quais cinco são voltadas para atender a atletas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral. A sexta categoria é designada para deficiência visual (parcial ou total).
O sistema de classes foi criado para tornar a competição mais justa, equilibrada e, claro, aumentar o nível de competitividade, além de dar oportunidade para atletas com variados graus de deficiência.
Para essa divisão, foi criado um método de pontuação que considera a deficiência e a mobilidade do atleta.
A seguir, vamos falar mais detalhadamente sobre cada uma dessas modalidades. Continue lendo e tire suas dúvidas.
Quais são as modalidades do triatlo paralímpico?
As modalidades do triatlo paralímpico são categorizadas com base no tipo e no grau de deficiência dos atletas e são divididas da seguinte forma:
PTWC (Wheelchair) – Atletas em cadeira de rodas
- PTWC1: atletas com maior grau de deficiência.
- PTWC2: atletas com menor grau de deficiência.
PTS (Standing) – Atletas andantes
- PTS2 a PTS5: divididos conforme o nível de funcionalidade, com PTS2 representando maior comprometimento e PTS5 menor comprometimento.
Nesta categoria estão os atletas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral andantes.
PTVI (Visual Impairment) – Atletas com deficiência visual
- PTVI1: atletas completamente cegos.
- PTVI2 e PTVI3: atletas com diferentes graus de deficiência visual, competindo com um guia.
Para todas essas categorias, existem competições femininas e masculinas.
Leia também: Maiores brasileiros em Paralimpíadas: conheça os 20 principais atletas
Quais as regras do triatlo paralímpico?
Sem dúvida, para entender tudo sobre triatlo paralímpico é preciso conhecer detalhes sobre as categorias de esporte que compõem a modalidade.
Afinal, diferente de outras modalidades paralímpicas, em que o atleta precisa executar apenas um tipo de esporte, no triatlo, é imprescindível que o esportista domine, de maneira satisfatória, três atividades bastante distintas uma da outra, cada uma com seu próprio conjunto de regras.
Natação
A natação é o primeiro esporte a ser executado pelo atleta, é preciso nadar uma distância de 750 metros.
Para atletas cegos ou com deficiência visual, é permitido o uso de um guia.
Ciclismo
Em seguida, os atletas partem para o ciclismo, em que devem percorrer uma distância de 20 km.
Neste formato, os atletas em cadeiras de rodas utilizam handbikes, também conhecidas como bicicletas de mão. São veículos de três rodas projetados especificamente para serem propulsionados pelas mãos em vez das pernas.
Atletas com deficiência visual usam bicicletas tandem, com um guia pilotando. As bicicletas tandem são bicicletas projetadas para serem pedaladas por duas ou mais pessoas, uma atrás da outra.
Corrida
Após sair da bike, os paratletas seguem para a corrida de 5 km, durante a qual os atletas em cadeiras de rodas usam cadeiras de corrida específicas.
Já os atletas cegos ou com deficiência visual correm com um guia conectado por uma corda.
Quais as principais características do triatlo?
Conhecer tudo sobre triatlo paralímpico envolve dominar as características da categoria, afinal, o triatlo é caracterizado por sua natureza multifacetada, combinando resistência, velocidade e transições rápidas entre as três disciplinas. As principais características incluem:
- Resistência: Exige uma alta capacidade aeróbica e resistência muscular.
- Versatilidade: Atletas devem ser competentes em natação, ciclismo e corrida.
- Transições: As transições entre as disciplinas são cruciais e podem determinar o sucesso na prova.
Leia também: Glossário do triatlo: paceline, swimskin, sprint e mais
Quanto tempo dura um triatlo paralímpico?
A duração de um triatlo pode variar significativamente dependendo da distância e das condições da prova. Para o triatlo paralímpico, que geralmente segue o formato de “Sprint” com distâncias mais curtas (750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida), o tempo de conclusão para os melhores atletas pode variar entre 1 hora a 1 hora e 30 minutos.
No entanto, o tempo total depende das condições específicas da prova e das capacidades individuais dos atletas.
Tudo sobre triatlo paralímpico no Brasil
Talvez você ainda não saiba, mas a equipe de triatlo paralímpico no Brasil já é campeã!
Em 2023, no Pan de Santiago, nossa equipe conquistou a medalha de ouro no revezamento misto do triatlo, com Miguel Hidalgo, Djenyfer Arnold, Manuel Messias e Vittoria Lopes. O time completou a prova em 1h15min8s, e subiu ao lugar mais alto do pódio.
Nas próximas Paraolimpíadas, fique de olho e torçam muito por nossos atletas!
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