Conhecer os tipos de ciclismo paralímpico exige considerar alguns fatores:
- os equipamentos permitidos;
- as provas realizadas;
- o tipo e o grau de deficiência dos atletas.
A combinação destes critérios, determinam as modalidades do ciclismo paralímpico em que cada atleta irá competir.
Mas, não se preocupe, abaixo, organizamos um manual descomplicado sobre os tipos de ciclismo paralímpico, suas provas e categorias.
Abra sua conta na Betano e ganhe até 1.000 reais em bônus.
Pagamentos via PIX, jogos ao vivo e super odds!
Clique aqui para abrir sua conta!
Tipos de ciclismo paralímpico: variações nos equipamentos
No ciclismo paralímpico, as modalidades são adaptadas para permitir que atletas com diferentes tipos de deficiências possam competir em igualdade de condições. Neste cenário, existem quatro tipos de ciclismo paralímpico:
- Provas com bicicletas convencionais adaptadas
- Handbikes
- Triciclos
- Tandem
Bicicletas convencionais adaptadas
As bicicletas convencionais adaptadas são utilizadas por atletas que possuem uma deficiência que permite o uso de uma bicicleta de duas rodas, mas que pode exigir adaptações para otimizar o desempenho e a segurança.
Em outras palavras, a bicicleta comum, de duas rodas, usada nas Olimpíadas é apenas adaptada para as provas paralímpicas. Não há o uso de um equipamento diferente, mas apenas modificações nas bikes.
Alguns exemplos de adaptações comuns nesta modalidade do ciclismo paralímpico incluem:
- adaptações de assento e posicionamento: neste caso, o assento e a posição de pedalada podem ser ajustados para melhor acomodar as necessidades físicas do ciclista.
- adaptações de controle: aqui, as adaptações são realizadas nos controles de freio e cambio para facilitar o uso por atletas com limitações de mobilidade.
- pedais e apoios: os pedais podem ser ajustados ou substituídos por outros dispositivos que melhor se adequem à capacidade do ciclista de pedalar.
Como você pode imaginar, este tipo de ciclismo paralímpico é especialmente voltado para atletas com menos comprometimento físico, causado pela deficiência.
Veremos adiante que os atletas paralímpicos são separados em classes, conforme o tipo de deficiência. Logo, quando um atleta opta por um tipo de ciclismo paralímpico, geralmente, ele está em uma classe específica. Continue lendo para entender detalhes sobre o assunto.
Handbikes
As handbikes são bicicletas de três rodas projetadas para serem pedaladas com as mãos.
Esse tipo de ciclismo paralímpico é adequado para atletas que possuem comprometimento significativo das pernas ou que não possuem mobilidade nas pernas.
Ou seja, estamos falando de atletas que não movimentam as pernas, logo precisam “pedalar” com as mãos.
Diferente da primeira modalidade, nesta será necessário um equipamento diferente da bike tradicional, uma vez que a adaptação não é suficiente.
Aqui estão algumas características deste tipo de ciclismo paralímpico:
- Design específico: as handbikes têm um design aerodinâmico e são equipadas com um sistema de transmissão adaptado para ser operado manualmente.
- Rodas dianteiras direcionais: as rodas dianteiras são direcionais para facilitar a navegação e a manobrabilidade.
- Posicionamento do ciclista: o ciclista se posiciona deitado ou semi-deitado, dependendo do modelo da handbike, para maximizar a eficiência aerodinâmica e o conforto.
Triciclos
Os triciclos são utilizados por atletas que necessitam de mais estabilidade do que as bicicletas convencionais podem oferecer devido a deficiências de equilíbrio ou outras limitações físicas.
Aqui estão algumas características dos triciclos:
- três rodas: os triciclos têm três rodas para proporcionar estabilidade adicional, o que é crucial para ciclistas com dificuldades de equilíbrio.
- assento e posicionamento: assim como nas bicicletas convencionais, o assento e o posicionamento podem ser ajustados para atender às necessidades individuais do ciclista.
- direção e controle: o triciclo pode ter adaptações no sistema de direção e controle para facilitar o uso por pessoas com diferentes tipos de deficiência.
Tandem
O tandem é uma bicicleta projetada para duas pessoas, com um ciclista na frente (piloto) e outro atrás (stoker).
Esse tipo de ciclismo paralímpico atende as demandas dos atletas com deficiência visual que competem com um guia. Entre as características dos tandems estão:
- controle e comunicação: o piloto na frente controla a direção e a velocidade, enquanto o stoker fornece potência adicional. A comunicação entre o piloto e o stoker é essencial para um desempenho eficaz.
- Adaptações visuais: os tandems podem ter adaptações visuais, como sinais táteis ou auditivos, para ajudar o guia a informar ao stoker sobre mudanças de velocidade, direção ou estratégia durante a corrida.
Provas da Paralimpíadas: tipos de ciclismo de pista e estrada
Nas Paralimpíadas existem três tipos de provas de ciclismo de pista:
- contrarrelógio: provas de velocidade em que os atletas precisam percorrer o velódromo com pista de 250m, nas distâncias de 500m ou 1km a partir da posição de largada.
- perseguição individual: paratletas competem em distâncias de 3km a 4km. A disputa acontece entre dois competidores, um do lado do outro. Quem alcançar o adversário em menos tempo vence a competição;
- sprint tandem ou em equipe: nesta modalidade do ciclismo, os competidores devem dar três voltas na pista, e quem fizer isso mais rápido vence a prova.
Já no ciclismo de estrada, os competidores largam todos juntos para completar 120 km e vence quem cruzar a linha de chegada por primeiro.
Por último, mas não menos importante na lista de tipos de ciclismo paralímpico, há o revezamento por equipe de três atletas. Durante o trajeto, os atletas se revezam para completar um trajeto.
Vale a pena ainda destacar que o ciclismo é parte do triatlo paralímpico. Neste caso, ele tem suas próprias classificações e modalidades.
Aprofunde seu conhecimento no assunto, no artigo, “Regras do triatlo paralímpico: tudo o que você precisa saber!”.
Classes do ciclismo paralímpico
Agora que você conhece os tipos de ciclismo paralímpico é necessário entender como os atletas paralímpicos competem. A primeira etapa é uma classificação que considera a deficiência que acomete o atleta e seu grau.
Nas Paralimpíadas, os ciclistas são divididos em quatro classes: H, T, C e E. Cada uma delas possui suas próprias subdivisões.
- H1 a H5: atletas impulsionam a bicicleta com os braços (handbike) .
- T1 e T2 (triciclo): ciclistas com paralisia cerebral cuja deficiência impede de andar em uma bicicleta convencional (competem em triciclos).
- C1 a C5: inclui os atletas que competem em bicicletas convencionais e adaptadas, com deficiência físico-motora e amputados.
- Tandem: classe destinada, exclusivamente, a pessoas com deficiência visual. As bicicletas são de dois lugares e o ciclista da frente, ou “piloto” enxerga normalmente.
Dentro de cada um destes tipos de ciclismo paralímpico existem ainda subdivisões. Por exemplo, entre os atletas da classe H (handbike), os esportistas classificados como H1, H2, H3 e H4 se posicionam deitados no banco da bicicleta.
Já na categoria H5, eles ficam ajoelhados e usam, também, a força do tronco para impulsionar a bike.
No caso da classe T, atletas da T1 são mais debilitados que os da T2 e, os dois grupos, andam de triciclo.
Nas classes C1 a C5, em que os paratletas andam com bicicletas convencionais e adaptadas, quanto menor o número, mais debilitado é o atleta. Ou seja, o competidor classificado como C1 tem um grau de restrição de movimentos maior do que o C2, e assim por diante.
Todas essas divisões e tipos de ciclismo paralímpico, permitem que as competições sejam ainda mais acirradas e inclua realmente as pessoas com deficiência, mesmo as mais severas.
Então, quando você for acompanhar ou participar de uma prova, lembre-se de observar os tipos de ciclismo paralímpico e valorize o treinamento de cada um dos atletas que estão na competição.
Abra sua conta na Betano e ganhe até 1.000 reais em bônus.
Pagamentos via PIX, jogos ao vivo e super odds!
