O tiro esportivo paralímpico é uma modalidade desenvolvida para atletas com diferentes tipos de deficiência física. Assim como no tiro esportivo convencional, os competidores utilizam carabina e pistola para acertar alvos a diferentes distâncias. Saiba tudo sobre tiro esportivo paralímpico nesse nosso guia completo!
As regras e adaptações no tiro esportivo paralímpico permitem que atletas com mobilidade reduzida ou outras deficiências participem da competição. Existem diferentes categorias de acordo com o tipo e grau de deficiência dos competidores, garantindo que todos tenham condições equitativas de participar.
Os atletas do tiro esportivo paralímpico competem em várias modalidades, em competições internacionais e nacionais.
Abra sua conta na Betano e ganhe até 1.000 reais em bônus.
Pagamentos via PIX, jogos ao vivo e super odds!
Clique aqui para abrir sua conta!
Tudo sobre tiro esportivo paralímpico: o que é
Então antes de tudo, vale entender o que é tiro esportivo paralímpico: a modalidade exige concentração, técnica e prática. As carabinas e pistolas de ar são utilizadas nos eventos de 10 metros de distância. Nos 25 metros, usa-se uma pistola de perfuração (pólvora). Existem, ainda, as provas de 50 metros, com direito a carabinas de perfuração e pistolas.
Existem algumas diferenças significativas entre o tiro esportivo paralímpico e o tradicional, que se relacionam principalmente às adaptações feitas para permitir a participação de atletas com deficiência no esporte.
A depender do caso, os atletas podem usar apoios para armas e outros dispositivos que permitem melhor controle e estabilidade durante o tiro. As regras permitem que equipamentos sejam ajustados conforme as necessidades individuais dos atletas, garantindo que todos tenham uma oportunidade justa de competir.
Como funciona o tiro esportivo paralímpico
A pontuação do tiro esportivo paralímpico é determinada pela proximidade dos tiros ao centro do alvo. O centro (o “10”) é a pontuação máxima, com pontos decrescentes à medida que se afastam do centro.
A pontuação total de um atleta é calculada somando os pontos de todos os tiros válidos realizados durante a competição. Além disso, os atletas competem em várias rodadas e fases de eliminação, dependendo do formato da competição.
Em resumo, o atleta que obtiver a maior pontuação total ao final da competição ou da fase de eliminação é declarado o vencedor daquela prova. Em competições maiores, como os Jogos Paralímpicos, são realizadas várias rodadas e fases de eliminação para determinar os finalistas e, eventualmente, os medalhistas.
Tudo sobre tiro esportivo paralímpico: história
A história do tiro esportivo paralímpico começa oficialmente nos Jogos Paralímpicos em 1976, durante os Jogos Paralímpicos de Toronto, no Canadá. Desde então, tem sido uma das modalidades regulares.
Ao longo dos anos, as regras e categorias do tiro esportivo paralímpico foram refinadas para melhor atender às necessidades dos atletas com diferentes tipos de deficiência.
O avanço na tecnologia e nas técnicas de fabricação de equipamentos também influenciou o tiro esportivo paralímpico. Equipamentos adaptados, como apoios para a arma e dispositivos de controle de movimento, foram desenvolvidos para ajudar os atletas a competir em condições de igualdade.
O tiro esportivo paralímpico tornou-se cada vez mais reconhecido globalmente como uma modalidade competitiva de alto nível. Atletas de diversos países competem regularmente em eventos internacionais e nos Jogos Paralímpicos, contribuindo para o crescimento e a visibilidade da modalidade.
Tiro esportivo paralímpico no Brasil
Nosso guia com tudo sobre tiro esportivo paralímpico continua com a história do esporte no Brasil. Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro, a estreia no país ocorreu em 1976, mas a segunda aparição de brasileiros veio somente em Pequim 2008, após 32 anos fora do evento, com Carlos Garletti, que também disputou os Jogos Paralímpicos de Londres 2012 e do Rio 2016.
Nos Jogos do Rio 2016, o Brasil esteve representado por mais três atletas (Alexandre Galgani, Débora Campos e Geraldo Rosenthal), porém, nenhum deles chegou ao pódio.
Tiro esportivo paralímpico nos Jogos Parapan-Americanos
Já em Lima 2019, no Peru, foi a primeira vez que a modalidade compôs o programa dos Jogos Parapan-Americanos, quando o paulista Alexandre Galgani conquistou a medalha de prata no rifle de ar misto em pé 10m. O mesmo atleta foi o único representante do país na modalidade nos Jogos de Tóquio 2020.
Categorias do tiro esportivo paralímpico
O guia de tudo sobre tiro esportivo paralímpico segue com as categorias: os atletas competem em diferentes posições de tiro — em pé, deitado e ajoelhado. Cada posição requer técnicas específicas para maximizar a precisão e o controle durante a competição.
Tiro esportivo paralímpico em pé
Na posição em pé, o atleta permanece de pé e dispara a arma em direção ao alvo. A posição requer um bom equilíbrio e estabilidade corporal, pois qualquer movimento indesejado pode afetar a precisão do tiro.
Os atletas geralmente utilizam apoios para os braços ou outros dispositivos para ajudar na estabilidade da arma. A posição é comumente usada em provas de pistola de ar e pode variar em distâncias e número de tiros por rodada, dependendo da competição específica.
Tiro esportivo paralímpico deitado
Na posição deitada, o atleta se deita no chão ou em uma superfície apropriada e realiza os disparos. A posição oferece maior estabilidade natural, pois o corpo está completamente apoiado.
Os atletas utilizam apoios para a arma e outros dispositivos para garantir uma posição confortável e estável. A posição é comum em provas de carabina deitado, onde os atletas competem em distâncias maiores e podem realizar mais tiros por rodada.
Tiro esportivo paralímpico ajoelhado
Na posição ajoelhada, o atleta se ajoelha no chão ou em uma superfície adequada e realiza os disparos. A posição oferece uma boa combinação de estabilidade e flexibilidade de movimento.
A posição ajoelhada é menos comum, mas pode ser utilizada em competições de carabina ou pistola, dependendo das especificações da prova.
Classes do tiro esportivo paralímpico
A classificação dos atletas é feita de acordo com o equilíbrio, a mobilidade dos membros, a força muscular e o grau defuncionalidade do tronco. Os atletas são divididos em duas classes: SH1 e SH2.
- SH1 Atiradores de pistola e de carabina que não requerem suporte para a arma
- SH2 Atiradores de carabina que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com os braços e precisam de suporte para a arma
Agora que sabe tudo sobre tiro esportivo paralímpico — modalidade que oferece uma oportunidade valiosa para atletas com deficiência demonstrarem suas habilidades de precisão, concentração e controle — fique atento ao nosso site para ver conteúdos semelhantes: