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As regras do remo paralímpico são bem parecidas com as do esporte original, mas carrega algumas particularidades para surprir a necessidade dos atletas envolvidos. Confira tudo o que você precisa saber com nosso guia completo.

Quem fica responsável pelas regras do remo paralímpico é o Comitê Paralímpico Internacional (IPC), que coordena os Jogos Paralímpicos e supervisionar o desenvolvimento do movimento paralímpico em todo o mundo.

Então o IPC estabelece diretrizes gerais para os esportes paralímpicos, incluindo o remo paralímpico, e trabalha em estreita colaboração com as federações internacionais de cada esporte para desenvolver e implementar as regras específicas de cada modalidade.

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Regras do remo paralímpico: objetivo

O objetivo do remo paralímpico (também chamado de remo adaptado) é que cruzar a linha de chegada antes dos outros barcos. O percurso realizado é de 2.000m em linha reta.

Não há um sistema de pontuação como em alguns outros esportes, onde os pontos são marcados através de gols, cestas ou outras formas de conquistas durante o jogo.

Regras do remo paralímpico: penalidades

As penalidades no remo paralímpico são aplicadas para garantir a segurança e a equidade durante as corridas.

Uma delas é a saída falsa. Ou seja: se um barco começar a remar antes do sinal de largada ou se mover antes do comando do árbitro.

Bloquear ou interferir no progresso de outro barco durante a corrida é considerado uma obstrução e também pode resultar em penalidades, como advertências, penalidades de tempo ou desqualificação, dependendo da gravidade da infração.

Usar equipamentos que não se enquadram, como remos ou barcos modificados de forma inadequada, também pode resultar em penalidades (e, na verdade, até na desqualificação da equipe).

Regras do remo paralímpico: classificações

Os atletas do remo paralímpico podem ter deficiência ou limitação física, visual ou déficit intelectual, e o único requisito é que tenham mobilidade mínima de braços.

Para manter a competição justa, as classificações do remo paralímpico ocorrem pelo tipo de deficiência física.

PR1 (Para-Remadores 1)

Os atletas classificados como PR1 têm menor capacidade funcional e geralmente competem em barcos com apenas uma categoria de remadores. Isso significa que cada remador em um barco PR1 possui uma deficiência que afeta significativamente sua função física, como paralisia total ou parcial das pernas e do tronco.

Os remadores PR1 utilizam barcos adaptados com assentos fixos, pois podem não ter controle ou movimento suficiente nas pernas para utilizar assentos deslizantes. Também podem usar dispositivos de fixação para os pés ou outros equipamentos adaptados, dependendo da natureza de sua deficiência.

PR1 (Para-Remadores 2)

Os atletas classificados como PR2 possuem uma funcionalidade um pouco maior em comparação com os atletas PR1, mas ainda enfrentam limitações significativas. Geralmente, esses atletas têm alguma funcionalidade limitada nas pernas e no tronco, mas ainda podem realizar movimentos mais amplos e coordenados.

Remadores PR2 podem usar assentos deslizantes e têm maior controle sobre o movimento de seus corpos em comparação com os remadores PR1.

PR3 (Para-Remadores 3)

Os atletas classificados como PR3 possuem a maior funcionalidade entre as classificações PR, mas ainda enfrentam limitações físicas. Eles podem ter deficiências físicas menos severas, como amputações ou perda parcial da função muscular, que afetam sua capacidade de realizar certos movimentos.

Os remadores PR3 têm uma gama mais ampla de movimentos e habilidades físicas em comparação com os remadores PR1 e PR2.

Tipos de embarcações no remo paralímpico

As embarcações no remo paralímpico diferem na quantidade de remadores e na finalidade em si. Confira cada uma:

Single Scull (Skiff)

É um barco projetado para um único remador. O remador usa dois remos, um em cada mão, e é responsável por controlar o equilíbrio e a direção do barco sozinho.

O Single Scull é caracterizado por sua estabilidade relativamente baixa, o que requer habilidade e equilíbrio por parte do remador para evitar capotamentos.

Double Skiff

Barco projetado para dois remadores, cada um com dois remos, um em cada mão. Os remadores remam lado a lado e devem sincronizar seus movimentos para garantir uma remada eficaz.

O Double Scull oferece maior estabilidade em comparação com o Single Scull, pois dois remadores compartilham o esforço de equilíbrio e direção do barco.

Four

O barco Four é projetado para quatro remadores, cada um com um remo. Os remadores ficam distribuídos em duas fileiras, com dois remadores em cada lado do barco.

É uma embarcação que oferece maior estabilidade e potência em comparação com os barcos para menos remadores, permitindo uma remada mais rápida e eficiente.

remo paralímpico

Quad Scull

Similar ao Four, o Quad Scull é para quatro remadores, mas cada remador tem dois remos, um em cada mão. Os remadores remam em pares, com dois remadores em cada fileira.

Tipos de prova de remo paralímpico

Masculino

  • Single-Skiff PR1 (PR1 M1x)

Feminino

  • Single-Skiff (PR1 W1x)

Misto

  • Double Skiff PR2 (PR2 Mix2x)
  • Double Skiff PR3 (PR3 Mix2x)
  • Quatro com PR3 (PR3 Mix4+)

Como funciona o remo paralímpico?

Então só para recapitular como funciona o remo paralímpico (remo adaptado): o objetivo é alcançar a linha de chegada antes dos outros barcos. As provas podem ser feitas de forma individual, em dupla ou equipes de 4 integrantes, e as classificações acontecem de acordo com o grau de deficiência dos atletas.

Viu como é simples compreender as regras do remo paralímpico? Para saber mais sobre o universo esportivo, fique ligado em nossos conteúdos: