O treinador Roger Machado, na entrevista coletiva após o jogo com o Flamengo, disse que “pelo que a equipe produziu, o sentimento da arquibancada deve ter sido muito parecido com aquele dentro do vestiário”.
O time treinado por ele chegou à décima segunda partida invicta. Esse nível de desempenho chama a atenção de todos e anima os torcedores colorados a pensar em voos mais altos nesse campeonato, apesar do empate com o Flamengo e a permanência na quinta posição na tabela.
Para o treinador, o Internacional “fez um grande jogo. Competiu até o final. Foi resiliente e organizado”, naquele que, para Roger Machado, “foi o melhor jogo do ano entre duas equipes brasileiras”.
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Roger Machado disse que, no início da partida, advertiu o árbitro que ele havia adotado o critério perigoso de deixar a partida correr. Porém, no final da partida, o treinador do Inter disse que foi até o juiz para cumprimentá-lo pela arbitragem, a qual deixou o jogo fluir e transformou positivamente o espetáculo apresentado pelas duas equipes.
Para Roger, “foi uma partida que se mostrou rápida justamente porque a arbitragem ajudou”.
“Jogos grandes estão sujeitos a essas variações de placar e resultado”, disse o treinador. Para ele, o jogo foi um “grande empate contra um grande adversário, que tem um dos elencos mais valorizados e qualificados do Brasil”.
Isso, para Roger Machado, mostra que o “Internacional, com esse nível de jogo, pode sim pensar em título”, afirmou o treinador do Colorado.
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Sobre Enner Valencia, que marcou o gol de empate, Roger disse que “o campo fala”. Portanto, se o jogador continuar com boas apresentações deve continuar no elenco.
Roger disse que o jogador se encaixou bem para puxar os contra-ataques contra o Flamengo. O treinador, no entanto, disse que jogar com Borré e Valencia pode acontecer no futuro.
Ao falar sobre o pênalti cometido por Thiago Maia, o treinador disse que é um lance de jogo. Apesar das críticas que parte da mídia vem fazendo ao volante, que cometeu hoje seu terceiro pênalti, o treinador disse que os pênaltis devem acontecer mais com os “zagueiros e os volantes”. Para Roger, “ele estava no lugar certo” e que o erro foi uma casualidade da partida.
Roger chegou hoje ao seu centésimo dia de trabalho no Inter. Para ele, “o modelo de jogo estruturado que os jogadores abraçaram permite que eles consigam estar dentro da partida o jogo inteiro”.
Crédito da foto: Divulgação/Internacional
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