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Jornalista afirma que o Timão realizou pagamento a um “laranja” na intermediação do contrato de patrocínio com a casa de apostas

Às vésperas do jogo de volta da Copa do Brasil contra o América-RN, o Corinthians se viu em mais uma polêmica nesta segunda-feira (20). O jornalista Juca Kfouri afirmou categoricamente que houve um “laranja” na intermediação do contrato de patrocínio do clube com a casa de apostas Vai de Bet, que, pelo que tudo indica, não tem nenhuma ligação com o caso.

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Em sua coluna no portal UOL, o comentarista explicou a grave acusação, dizendo estar “fartamente documentado” sobre o caso.

Tudo começa quando o Timão, após receber parte do patrocínio da Vai de Bet, teria feito dois pagamentos de R$ 700 mil cada para a Rede Social Media Design Ltda, empresa que teria intermediado o contrato entre o clube e a Vai de Bet. Os pagamentos teriam ocorrido entre os dias 18/03 e 21/03.

Quatro dias depois, essa empresa repassou R$ 580 mil para a Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda e outros R$ 462 mil no dia seguinte para a mesma instituição.

A grande questão é sobre a Neoway. Com endereço na Avenida Paulista, na capital de São Paulo, o lugar nunca teve qualquer movimento de acordo com a recepcionista do prédio. A sócia é Edna Oliveira dos Santos, que reside em uma humilde casa no Jardim Caraminguava, em Peruibe, litoral paulista, que, segundo Kfouri, “fez papel de laranja sem nem sequer ter conhecimento, devido ao uso criminoso de seus dados pessoais”.

A Rede Social, por outro lado, pertence a Alex Fernando André, conhecido como Alex Cassundé. Parte da equipe de comunicação do então candidato à presidência do Corinthians, Augusto Melo, ele seria amigo íntimo do diretor de marketing do clube, Sergio Moura.



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Soma-se a isso a realização dos pagamentos de R$ 700 mil. A informação é que eles foram feitos sem o conhecimento do diretor financeiro do Timão, Rozallah Santoro, ausente na ocasião por conta de uma viagem. O pedido de prioridade teria sido feito pelo diretor administrativo Marcelo Mariano, “sob alegação de que a Rede Social havia emitido notas fiscais e pagado os impostos”.

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O que diz o Corinthians

Em nota oficial divulgada ainda ontem e sem dar muitos detalhes, o Timão afirma que as negociações “se deram de forma legal com empresas regularmente constituídas”. Ainda, ressaltou que “não guarda responsabilidade sobre eventuais repasses de valores a terceiros”.

O jornalista Rodrigo Vessoni também tratou do caso hoje na Bansports. Segundo ele, há além de todo o caso o seguinte problema: “o Corinthians deve para vários fornecedores”, porém, parte do dinheiro pago acabou sendo repassado para uma empresa que está em nome de Edna.

O Corinthians se defendeu dizendo que o clube passou o dinheiro para a empresa Rede Social Media Design Ltda. O que a empresa faz com o dinheiro depois de recebido não é mais, segundo o Corinthians, responsabilidade do clube.

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