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Tudo sobre Ginástica Acrobática: história
A ginástica acrobática se manifesta de diversas maneiras e por várias culturas ao longo de milênios.
Os primeiros indícios de acrobacias foram encontrados na arte da Idade do Bronze e também foram referidos nos poemas épicos de Homero, além de estarem presentes nos banquetes da Grécia Antiga e nos festivais de colheita da Dinastia Han, na China.
Além disso, serviu como uma forma de entretenimento para as cortes europeias durante a Idade Média.
A ginástica acrobática se desenvolveu significativamente a partir do século XVII, especialmente com o surgimento do circo.
No entanto, enquanto esporte, essa modalidade é relativamente recente. As primeiras competições internacionais ocorreram em 1770.
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Desenvolvimento como modalidade
A ginástica acrobática começou a se consolidar como uma modalidade através do uso de aparelhos e acrobacias, que evidenciam as habilidades físicas humanas.
As normas iniciais de competição foram estabelecidas na União Soviética, onde grandes multidões se reuniam para assistir a espetáculos atléticos, como a formação de pirâmides humanas imensas. Os primeiros campeonatos nacionais soviéticos ocorreram em 1939.
Expansão internacional
O primeiro torneio internacional conhecido como “Sport Acrobatics” (Esportes Acrobáticos) foi realizado em Varsóvia, em 1957, com a participação de quatro equipes.
A Federação Internacional de Acrobacia Esportiva (IFSA) foi fundada em 1973, e o primeiro campeonato mundial foi realizado no ano seguinte em Moscou, com a participação de equipes da Bulgária, Alemanha Ocidental, Grã-Bretanha, Hungria, Polônia, União Soviética e Estados Unidos.
Em 1998, a IFSA foi dissolvida e a disciplina foi integrada pela Federação Internacional de Ginástica, passando a ser conhecida como Acrobatic Gymnastics desde 2007.
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Início Olímpico
A ginástica acrobática fez sua primeira aparição nos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão em Buenos Aires 2018.
A competição foi disputada no formato de duplas mistas e foi conquistada pela búlgara Mariela Kostadinova e Panayot Dimitrov, que também integraram a equipe que ganhou a medalha de ouro no evento por equipes, reunindo ginastas de diferentes Comitês Olímpicos Nacionais e das quatro disciplinas:
- Artística
- Rítmica
- Trampolim
- Acrobática
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Tudo sobre Ginástica Acrobática: como funciona?
Na formação dos pares e grupos na ginástica acrobática, encontramos atletas de diversas idades e tamanhos, categorizados em três grupos: bases, intermédios e volantes.
Os bases, geralmente os membros mais experientes e de maior estatura, são os mais fortes, o que facilita o suporte e o apoio aos volantes.
Os volantes, por sua vez, são tipicamente mais jovens, com uma estrutura física menor e mais leve, o que ajuda na execução dos movimentos em equipe e prolonga sua carreira esportiva.
Além de promover um excelente desenvolvimento atlético, essa disciplina fortalece os laços de amizade entre os participantes, fomentando um espírito de cooperação e, sobretudo, confiança mútua entre os atletas e treinadores que trabalham juntos em harmonia.
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Apresentações
As apresentações são realizadas em um espaço de 6×6 metros, semelhante aos utilizados na ginástica artística.
Os grupos de acrobatas devem executar até três tipos de rotinas: uma estática, uma dinâmica e uma combinada.
As rotinas estáticas são caracterizadas por movimentos mais tranquilos, focados em força e estabilidade.
As rotinas dinâmicas são mais enérgicas, incorporando elementos de lançamento e movimentos aéreos dos ginastas.
As rotinas combinadas, utilizadas nas fases finais, combinam exercícios estáticos e de força com habilidades variadas, integrando aspectos da ginástica geral.
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Categorias
- Par feminino;
- Par misto;
- Par masculino;
- Trio feminino;
- Quadra masculina.
Tudo sobre Ginástica Acrobática: tipos de acrobacias
Na ginástica acrobática, as acrobacias são frequentemente classificadas por suas características e a forma como são realizadas. Alguns dos nomes comuns e tipos de acrobacias incluem:
Saltos e Lançamentos
- Salto de Mão: o ginasta é lançado a partir das mãos do parceiro.
- Lançamento de Planche: o ginasta é lançado enquanto mantém a posição de planche.
Equilibrismos
- Equilíbrio em Mãos: manter o equilíbrio em uma ou duas mãos, muitas vezes em posições invertidas.
- Equilíbrio sobre os Ombros: o ginasta é sustentado nos ombros do parceiro.
Pirâmides Humanas
- Pirâmides de Três ou Quatro Níveis: estruturas compostas por vários ginastas empilhados uns sobre os outros.
- Pirâmides de Duas Pessoas: estruturas mais simples com dois ginastas, frequentemente utilizadas como base.
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Giro e Rotação
- Giro de 360 Graus: rotação completa no ar, muitas vezes realizada durante lançamentos.
- Giro de 180 Graus: rotação parcial, comum em transições entre movimentos.
Aparatos e Elementos de Força
- Planche: manutenção de uma posição horizontal com o corpo suportado pelos braços.
- Morte ou Dead Lift: elevação do parceiro no ar, mantendo a posição fixa.
Movimentos de Solo e Sincronizados
- Saltos e Rodas: movimentos que combinam saltos e rotações em solo.
- Movimentos Sincronizados: acordos específicos onde todos os membros da equipe realizam movimentos iguais ou coordenados.
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Tudo sobre Ginástica Acrobática: regras e regulamentos
As regras de uma competição de ginástica acrobática são estabelecidas para garantir a segurança, a equidade e a qualidade das performances.
Formato da competição
As competições podem ser realizadas em duplas ou grupos pequenos (trios ou quartetos).
As rotinas são divididas em três tipos: Estática, Dinâmica e Combinada.
Tempo de execução
Cada rotina tem um limite de tempo específico. A duração pode variar dependendo da categoria e da fase da competição.
Estrutura das rotinas
- Rotina Estática: focada em movimentos de força e equilíbrio, geralmente sem movimentação contínua.
- Rotina Dinâmica: inclui movimentos rápidos e elementos acrobáticos, como lançamentos e saltos.
- Rotina Combinada: integra elementos estáticos e dinâmicos, mostrando a versatilidade dos ginastas.
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Avaliação e pontuação
Os juízes avaliam as rotinas com base em critérios específicos, como dificuldade, execução, artística e segurança. Cada critério tem uma pontuação máxima e mínima, e a pontuação final é uma soma dos pontos obtidos em cada critério.
Critérios
- Dificuldade: avalia a complexidade dos movimentos executados.
- Execução: foca na precisão, controle e execução técnica dos movimentos.
- Artística: considera a fluidez, a apresentação e a coreografia da rotina.
- Segurança: verifica a segurança dos movimentos, assegurando que os ginastas não corram riscos desnecessários.
Classificação
As equipes são classificadas com base nas pontuações totais das rotinas. Em competições de múltiplas fases, as equipes podem ser eliminadas ou avançar para fases finais com base em suas pontuações.
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Troca de ginastas
Regras específicas podem aplicar-se à substituição de ginastas, especialmente em casos de lesão ou emergência.
Padrões de vestimenta
As vestimentas devem ser apropriadas para a competição, geralmente aderentes e que permitam liberdade de movimento, sem comprometer a segurança.
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