Se você está em busca de informação para começar a praticar o esporte ou é um torcedor curioso, seja bem-vindo! Aqui reunimos tudo sobre badminton paralímpico, incluindo regras, dicas de como funciona, classes e mais.
Afinal, estamos falando de uma modalidade emocionante, que pode ser adaptada para atletas com deficiências físicas diferentes, em variados graus.
Inclusive, já existe uma modalidade de badminton para atletas com deficiências intelectuais, mas que ainda não faz parte dos Jogos Paralímpicos.
Por isso, para entender tudo sobre badminton paralímpico, continue lendo e se apaixone ainda mais pela modalidade.
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Como funciona o badminton paralímpico?
Para começar a conhecer tudo sobre badminton paralímpico, vamos dar o primeiro passo entendendo como ele funciona.
Na prática, o esporte adaptado segue as mesmas regras básicas do badminton convencional, com algumas modificações para acomodar as diferentes necessidades dos atletas com deficiências físicas.
O esporte é jogado em uma quadra retangular dividida por uma rede, com os jogadores usando raquetes para golpear uma peteca (ou volante) sobre a rede.
O objetivo do jogo é lançar a peteca na área do adversário sem que ele consiga pegá-la.
No badminton paralímpico, os atletas são divididos em modalidades que dependem do tipo e do grau de sua deficiência. As principais classsificações são:
- wheelchair: para atletas em cadeiras de rodas
- Standing: para atletas que jogam em pé.
Dentro dessas categorias, os jogadores são então classificados com base em seu nível de funcionalidade, garantindo uma competição justa e equilibrada.
Organizações como a Badminton World Federation (BWF) e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) desempenharam papéis fundamentais na promoção e no desenvolvimento do esporte paralímpico, trabalhando em conjunto para estabelecer diretrizes e regulamentos que garantam um ambiente inclusivo e competitivo para os atletas.
Quais são as principais diferenças entre badmínton paralímpico e o convencional?
Quando começamos a conhecer tudo sobre o badminton paralímpico, é comum nos perguntarmos quais são as diferenças deste para a modalidade de origem.
Afinal, embora o badminton convencional e o paralímpico compartilhem muitas semelhanças, em termos de regras e estrutura básica do jogo, existem algumas diferenças.
Por exemplo, no badminton convencional os jogadores competem em diferentes categorias com base em critérios como idade e habilidade.
Já no badminton paralímpico, os atletas são classificados em categorias WH (cadeira de rodas) ou SL (em pé), dependendo de sua capacidade de locomoção.
Outro ponto interessante é que no badminton convencional os equipamentos são os mesmos para todos os jogadores, incluindo raquetes, petecas e a estrutura da quadra.
Enquanto isso, no badminton paralímpico, alguns equipamentos podem ser adaptados para atender às necessidades individuais de cada esportista.
Por exemplo, as raquetes podem ser modificadas para acomodar diferentes tipos de deficiência física, e as petecas podem ser adaptadas para melhor visibilidade para atletas com deficiência visual.
Embora essas diferenças existam, tanto o badminton convencional quanto o badminton paralímpico compartilham o mesmo espírito de competição.
Ambas as formas do jogo oferecem oportunidades para os jogadores mostrarem seu talento com a prática de um esporte tão desafiador.
Tudo sobre badminton paralímpico: principais regras
Agora, sim, seguimos para compreender tudo sobre badminton com foco nas regras do game.
Como dissemos no início deste guia, as regras do badminton paralímpico são semelhantes às do badminton convencional, mas com algumas adaptações.
Aqui estão algumas das regras fundamentais:
- Os atletas são divididos em categorias, também conhecidas como classes.
- A quadra de badminton paralímpico tem as mesmas dimensões da quadra convencional, com 13,4 metros de comprimento para jogos de simples e 6,1 metros de largura para jogos de duplas. Entretanto, no jogo com atletas que usam cadeira de rodas, essas medidas são reduzidas.
- As petecas utilizadas no badminton paralímpico podem ser levemente modificadas para melhorar a visibilidade para atletas com deficiência visual. Além disso, as raquetes podem ser adaptadas para atender às necessidades individuais dos jogadores.
- O serviço é uma parte crucial do jogo, com regras específicas sobre como colocar a peteca em jogo. Ele define o início de cada ponto e pode influenciar o desenvolvimento dos movimentos que antecedem um ponto.
- A altura do serviço no badminton paralímpico é a mesma que no badminton convencional: a peteca deve ser golpeada abaixo da cintura do servidor (que executa o “saque”).
- O primeiro serviço é determinado por um sorteio ou outra forma de determinação aleatória, e os serviços subsequentes alternam entre os lados esquerdo e direito da quadra.
- O sistema de pontuação no badminton paralímpico é o mesmo do badminton convencional, com jogadores ganhando pontos quando o oponente comete uma falta ou não consegue devolver a peteca nos limites da quadra.
- Entre as falhas que dão pontos para o time adversário estão: a peteca tocar a rede durante o serviço, a peteca não passar para o lado diagonal oposto da quadra e o servidor pisar na linha da zona de serviço durante o serviço.
- Uma falha de serviço resulta em um ponto para o oponente.
Quais são as classes ou categorias do badminton paralímpico?
Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro, as classes do badminton adaptado são:
- WH1 E WH2: classes funcionais de cadeiras de rodas
- SL3 E SL4: classes funcionais de pessoas com deficiência nos membros inferiores que andam
- SU 5: classe funcional de pessoas com deficiência nos membros superiores
- SH6: classes funcionais de baixa estatura
- SI: classe funcional para atletas com deficiência intelectual (classe que não faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos).
Regras do badminton nas Paralimpíadas
Os atletas de badminton paralímpico competem em eventos individuais e em duplas.
O tamanho da quadra pode ser adaptado para determinadas categorias, como os jogos individuais em cadeira de rodas. Neste caso, é usado apenas metade da quadra regular.
As partidas de badminton paralímpico possuem o seguinte formato:
- Cada jogo tem três sets.
- O primeiro competidor (ou competidores) a atingir 21 pontos em dois sets vence a partida.
- Quando a pontuação chega a 19 pontos, é preciso ter vantagem de dois pontos, para garantir a vitória.
Os atletas são divididos nas seis classes que apresentamos acima, sendo quatro com atletas que jogam em pé e duas com atletas de cadeira de rodas.
Tudo sobre badminton paralímpico no Brasil
Será que o Brasil tem alguma tradição no badminton paralímpico?
A boa notícia é que sim! Temos grandes atletas, incluindo o maior nome da atualidade no país: Vitor Tavares.
Em 2024, a Seleção Brasileira de badminton paralímpico encerrou o Mundial da modalidade com duas medalhas de bronze, conquistadas pelo paranaense Vitor Tavares.
Atualmente, Vitor ocupa o quarto lugar do ranking mundial na classe SH6 (baixa estatura).
Durante o Mundial, que aconteceu na Tailândia, o Brasil participou com 15 atletas!
Também em 2024, o Brasil teve um total de 3 medalhas de prata e 3 de bronze no Campeonato Internacional de Parabadminton do Egito 2024.
Em relação ao histórico olímpico, o badminton compôs o programa dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez em Tóquio 2021, e contou com a presença de Vitor Tavares.
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