O skeleton é uma das modalidades esportivas realizadas sobre o gelo que está começando a ganhar popularidade no Brasil. No entanto, é importante lembrar que o esporte tem uma história longa no país e é conhecido mundialmente desde o século XIX. A seguir, descubra tudo sobre skeleton!
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Tudo sobre Skeleton: o que é?
O skeleton é a modalidade esportiva de corrida onde os competidores deslizam sobre uma superfície.
Nesse esporte, os atletas posicionam-se de bruços em um trenó e descem por uma pista de gelo, buscando alcançar o menor tempo possível, o que torna a competição extremamente rápida e intensa.
Antigamente, os trenós eram utilizados como meio de transporte durante os períodos de neve, especialmente nos países do hemisfério norte, onde as estradas ficavam cobertas de neve.
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Os trenós usados para esportes radicais são mais compactos, o que pode ter influenciado o nome “skeleton”, uma vez que:
- Se assemelham a um esqueleto;
- Têm dimensões próximas às do corpo humano;
- São projetados para uma única pessoa.
Tudo sobre Skeleton: história
O trenó é um dos esportes de inverno mais antigos.
á referências a ele na literatura do século 16, mas como uma modalidade de corrida, sua história remonta ao século 19, quando turistas britânicos começaram a deslizar pelas estradas nevadas dos Alpes.
Em 1882, turistas britânicos e americanos construíram a primeira pista em Davos.
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As corridas de skeleton têm suas raízes em St. Moritz e na famosa pista Cresta Run. O esporte surgiu na cidade suíça como uma atividade exclusiva para os ricos.
E. F. Benson descreveu isso de forma precisa em 1913: “Há uma Meca, há uma Catedral de São Pedro e há uma Cresta.”
O skeleton masculino fez suas duas primeiras aparições nos Jogos Olímpicos em seu local de origem, St. Moritz, nas edições de 1928 e 1948.
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Após esse período, o esporte foi deixado de lado, até retornar com competições masculinas e femininas nos Jogos de Salt Lake City, em 2002.
Tudo sobre Skeleton: como funciona e quais são as regras?
No início, as competições não tinham muitas medidas de segurança, o que tornava o esporte extremamente radical.
Atualmente, existem regras fundamentais para a maioria das competições, sejam regionais, nacionais ou internacionais. As descidas em trenós seguem este formato:
- Competição individual;
- Participação de 20 atletas;
- Realização de duas, três ou quatro descidas, conforme o formato da disputa;
- O vencedor é aquele que atingir o menor tempo total.
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Durante cada corrida, o objetivo é determinar quem avançará para as próximas fases. O número de atletas que continuam na disputa é definido pelo número de descidas.
Em competições com três descidas, por exemplo, há dois pontos de corte, e a última corrida conta com apenas dez atletas.
A pontuação é baseada na tabela da Federação Internacional, que classifica os 30 primeiros do ranking da temporada. O atleta com o maior número de pontos acumulados é o vencedor da competição.
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Regras
Nas competições, as principais regras que os atletas, conhecidos como sliders, devem seguir estão relacionadas a fatores que podem afetar sua velocidade. Assim, eles precisam:
- Manter contato contínuo com o trenó;
- Deitar-se sobre o trenó após o primeiro ponto cronometrado;
- Garantir que o peso combinado do atleta e do trenó não exceda o limite estabelecido.
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Tudo sobre Skeleton: equipamentos, termos e pista
Equipamentos
As regras do Skeleton especificam detalhadamente os materiais e dimensões do trenó, bem como os acessórios permitidos para os sliders.
Isso reduz o risco de lesões graves enquanto mantém a velocidade da corrida.
Toboggan Normalmente, o trenó é construído com aço e revestido com fibra de vidro. Possui duas lâminas de aço que entram em contato com o chão durante a descida, além de duas alças que auxiliam no impulso. Não possui sistema de freios, pois a velocidade é a prioridade.
Os sliders podem utilizar equipamentos comuns de segurança esportiva, como capacete, luvas e cotoveleiras.
Para evitar escorregões e auxiliar na frenagem do trenó, é usado um calçado com 250 pequenos pregos.
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Glossário do skeleton
- Heat: refere-se a cada uma das corridas realizadas pelo atleta em uma competição. Nos Jogos Olímpicos e Mundiais, são realizadas quatro descidas.
- Line: designa a “trajetória ideal” do atleta na pista, sendo o percurso considerado perfeito para maximizar a velocidade e evitar que o trenó capote.
- Toboggan: termo alternativo utilizado para se referir ao trenó do skeleton.
- Slider: é o termo empregado para designar cada competidor no esporte de skeleton.
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Pista
A pista deve ter entre 1200 e 1650 metros de comprimento, com curvas protegidas para garantir a segurança do piloto e do trenó.
Para a construção de uma pista artificial, devem ser seguidas estas normas:
- Após a linha de chegada, não devem existir curvas;
- As seções retas da pista devem ter largura máxima de 140 cm;
- 1200 metros da pista devem ter declive contínuo.
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Tudo sobre Skeleton: no Brasil
No Brasil, a modalidade de corrida por deslize tem se popularizado nos últimos anos. No entanto, sua história remonta a mais de duzentos anos, surgindo originalmente por uma necessidade de maior agilidade.
O Brasil começou a sua jornada no Skeleton logo após a criação da Associação Brasileira de Bobsled, Skeleton e Luge (ABBSL), que foi a precursora da CBDG, em 1996.
Leandro Fracasso, um dos pioneiros do Bobsled no Brasil, foi o primeiro atleta brasileiro a treinar no Skeleton em 1999, embora não tenha participado de competições oficiais.
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Emílio Strapasson, em 2003, foi crucial para colocar o Brasil no cenário internacional do Skeleton, com participações na Copa América.
Ele chegou perto da classificação olímpica em 2006 e 2010, mas não conseguiu alcançar o índice necessário.
Após uma reestruturação com uma nova diretoria em 2013, a CBDG retomou o investimento no Skeleton, com a participação de atletas na Copa América, no Mundial e nos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno em 2016.
Para o próximo ciclo olímpico, o Brasil planeja formar sua primeira equipe feminina adulta para buscar uma vaga inédita nos Jogos de Inverno.
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Realizações do Brasil no skeleton
1999 – Início das atividades de treinamento de Leandro Fracasso, o primeiro brasileiro a se dedicar ao Skeleton.
2003 – O Brasil faz sua estreia no Skeleton, com Emílio Strapasson competindo nas provas da Copa América.
2011 – O Brasil participa pela primeira vez do Mundial de Skeleton, com Emílio Strapasson terminando em 30º na categoria masculina.
2013 – Após uma crise administrativa, o Brasil retoma sua participação no esporte, com três atletas masculinos competindo na Copa América.
2015 – O Brasil retorna ao Mundial de Skeleton, com Gustavo Henke alcançando o 33º lugar na disputa masculina.
2016 – O Brasil marca presença nos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno em Lillehammer, com Robert Barbosa e Laura Nascimento representando o país.
2018 – A CBDG forma sua primeira equipe feminina adulta de Skeleton, composta por Marina Tuono e Nicole Silveira.
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Tudo sobre Skeleton: atletas de destaque
Os atletas Emílio Strapasson e Gustavo Henke são exemplos notáveis do Brasil no Skeleton. Ambos competiram por um título mundial e terminaram na 30ª posição. No contexto internacional, destacam-se:
- Elizabeth Yarnold, que ganhou a medalha de ouro em duas ocasiões;
- Christopher Grotheer, atual campeão mundial masculino;
- Hannah Neise, atual campeã mundial feminina.
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