A ginástica de trampolim é uma das modalidades menos conhecidas no mundo esportivo. No entanto, é bastante familiar para muitos como uma atração circense. O que poucos sabem é que há até uma Federação Internacional dedicada a este esporte. Vamos explorá-la! Fique por aqui para saber tudo sobre ginástica de trampolim!
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Tudo sobre Ginástica Acrobática: história
A ginástica de trampolim tem suas raízes na Grécia, mas sua versão moderna foi desenvolvida nos Estados Unidos em 1934.
A ideia de utilizar o trampolim para exercícios físicos foi inspirada pela cama elástica usada nos circos.
O ginasta George Nissen, junto com o também ginasta e artista americano Larry Griswold, criou o trampolim ao adaptar as redes usadas nos espetáculos circenses.
Nissen e Griswold começaram a vender o equipamento e também o distribuíram gratuitamente para universidades com o objetivo de aumentar sua popularidade.
O equipamento chamou a atenção devido aos exercícios que possibilita. Além disso, o trampolim passou a ser usado no treinamento de astronautas.
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Durante e após a Segunda Guerra Mundial, ele foi empregado no treinamento militar de paraquedistas e pilotos, até ser substituído por simuladores.
Com o tempo, a ginástica de trampolim ganhou adeptos e deixou de ser utilizada apenas para treinamento militar, tornando-se um esporte por si só.
Em 1948, o primeiro campeonato de ginástica de trampolim foi realizado nos EUA. Em 1955, a modalidade foi incluída nos Jogos Pan-Americanos, no México.
Em 1964, foi realizado o primeiro campeonato mundial em Londres, e no mesmo ano foi criada a Federação Internacional de Trampolim.
Em 1971, George Nissen e Larry Griswold fundaram a Associação de Trampolins e Tumbling dos EUA. A ginástica de trampolim chegou ao Brasil em 1975.
Embora estivesse prevista a inclusão da nova modalidade nas Olimpíadas de Moscou em 1980, um acidente com uma ginasta que ficou tetraplégica após uma queda adiou a estreia do trampolim nos Jogos Olímpicos.
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Em 1990, o Brasil participou pela primeira vez no Campeonato Mundial de Ginástica de Trampolim, realizado na Alemanha.
Finalmente, em 2000, a ginástica de trampolim estreou nos Jogos Olímpicos de Sydney, com competições separadas para homens e mulheres.
Desde então, o número de eventos (dois) permaneceu o mesmo. Desde sua inclusão nas Olimpíadas, os atletas da República Popular da China ganharam 14 das 36 medalhas distribuídas, incluindo quatro de ouro.
A canadense Rosie MacLennan é a única atleta a defender com sucesso um título olímpico na ginástica de trampolim, conquistando o ouro nos Jogos do Rio em 2016 após ter sido campeã em Londres 2012.
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Tudo sobre Ginástica de Trampolim: como funciona?
As duas competições individuais da ginástica de trampolim (masculina e feminina) consistem em atletas realizando saltos que podem ultrapassar oito metros de altura em um trampolim.
Durante as competições, os atletas realizam rotinas com dez elementos, que são avaliados com base na dificuldade, execução e tempo de voo. Este esporte é extremamente técnico e requer precisão absoluta.
O equipamento utilizado nesse esporte é o trampolim. Sua estrutura é composta por um suporte elástico, coberto por uma rede com espessura de seis milímetros.
A área total do trampolim é de 5,05 metros de comprimento por 2,91 metros de largura, e a rede está posicionada a 1,55 metros de altura.
As dimensões da rede são de 4,28 metros de comprimento por 2,14 metros de largura. A zona de salto, dentro dessa rede, é bem menor do que a área total, medindo 2,15 metros de comprimento por 1,08 metros de largura.
Esse trampolim é uma lona retangular feita de tecido sintético, usada para executar uma série de giros, saltos e cambalhotas.
A cama elástica é fixada a uma estrutura com molas de aço, o que proporciona a impulsão necessária para os atletas subirem.
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Tudo sobre Ginástica de Trampolim: tipos de provas
Nos torneios mundiais de ginástica de trampolim, são disputados quatro tipos de provas:
- Trampolim Individual;
- Trampolim Sincronizado;
- Duplo Mini-Trampolim;
- Tumbling.
As provas são avaliadas por oito juízes, um juiz central, dois juízes que avaliam o grau de dificuldade, e cinco juízes que avaliam a execução. Cada acrobacia recebe uma nota máxima, com deduções feitas por falhas na execução dos movimentos.
Nos Jogos Olímpicos, a ginástica de trampolim é representada apenas na prova de trampolim individual.
Trampolim Individual
O ginasta salta no trampolim e executa uma série de técnicas específicas da modalidade.
Trampolim Sincronizado
Dois ginastas saltam simultaneamente, cada um em seu próprio trampolim, realizando as técnicas exigidas. Os trampolins são posicionados paralelamente com uma distância de 2 metros entre eles.
Duplo Mini-Trampolim
O ginasta corre até o trampolim, salta sobre ele, e em seguida executa as técnicas requeridas, aterrissando fora do aparelho ao final.
Tumbling
O ginasta corre em uma pista de 26 metros até o trampolim, salta e realiza as técnicas exigidas da modalidade.
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Tudo sobre Ginástica de Trampolim: tipos de acrobacias
Na ginástica de trampolim, existem várias acrobacias que os atletas podem executar. Conheça todas elas:
Salto Estrela (Pike Jump)
Um salto em que o corpo forma um ângulo reto, com as pernas esticadas para a frente e os braços alcançando os pés.
Salto Carpado (Straddle Jump)
Semelhante ao salto estrela, mas com as pernas abertas para os lados.
Salto Grupado (Tuck Jump)
Um salto em que os joelhos são puxados para o peito, com os braços envolvendo as pernas.
Mortal para Frente (Front Tuck/Pike/Straight Somersault)
Um giro completo para frente no ar, podendo ser realizado em posição grupada, carpada ou estendida.
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Mortal para Trás (Back Tuck/Pike/Straight Somersault)
Um giro completo para trás no ar, também podendo ser realizado em posição grupada, carpada ou estendida.
Duplo Mortal (Double Somersault)
Dois giros completos no ar. Pode ser duplo mortal para frente ou para trás, em diferentes posições (grupado, carpado ou estendido).
Triplo Mortal (Triple Somersault)
Três giros completos no ar, podendo também ser para frente ou para trás e em diferentes posições.
Mortal com Pirueta (Barani)
Um salto mortal para frente combinado com uma meia pirueta (180 graus).
Mortal com Pirueta Completa (Full Twist)
Um salto mortal para trás com uma pirueta completa (360 graus).
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Duplo Mortal com Pirueta (Double Twist)
Um salto com dois giros completos e uma pirueta completa.
Triplo Mortal com Pirueta (Triple Twist)
Um salto com três giros completos e uma pirueta completa.
Rudy
Um salto mortal para frente com uma pirueta e meia (540 graus).
Randolph
Um salto mortal para frente com duas piruetas e meia (900 graus).
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Tudo sobre Ginástica de Trampolim: regras e regulamentos
Em uma competição de ginástica de trampolim, há várias regras que os atletas devem seguir. Essas regras garantem a equidade e a segurança da competição, além de assegurar que as performances sejam avaliadas de maneira consistente.
Formato da competição
- Categorias: as competições geralmente têm categorias separadas para homens e mulheres.
- Fases: uma competição típica pode incluir qualificatórias, semifinais e finais.
Rotinas
- Número de elementos: cada rotina deve conter exatamente 10 elementos.
- Variedade de movimentos: os atletas devem demonstrar uma variedade de movimentos, incluindo mortais e piruetas.
- Tempo de voo: o tempo que o atleta permanece no ar é um fator importante na pontuação.
Avaliação
As performances são avaliadas por um painel de oito juízes:
- Juiz Central: supervisiona a competição e garante a conformidade com as regras.
- Juízes de Dificuldade (2): avaliam o grau de dificuldade dos movimentos.
- Juízes de Execução (5): avaliam a técnica, forma e execução dos movimentos.
- Pontuação: cada elemento é pontuado com base em sua dificuldade, execução e tempo de voo. Há deduções por erros como aterrissagens fora da zona de salto ou desequilíbrios.
- Nota final: a nota final é a soma das notas de dificuldade, execução e tempo de voo, menos quaisquer deduções por falhas.
Penalidades e deduções
- Erros de execução: perda de pontos por erros técnicos, como falhas na forma, aterrissagens instáveis ou movimentos incompletos.
- Aterrissagem: dedução de pontos se o atleta não aterrissar na área designada.
- Interrupção: se a rotina é interrompida, o atleta pode receber deduções ou até mesmo ser desqualificado, dependendo da gravidade da interrupção.
Segurança
Supervisão: a presença de supervisores ou treinadores é obrigatória para garantir a segurança dos atletas.
Equipamentos de proteção: almofadas de proteção e outros equipamentos de segurança devem estar em uso para minimizar o risco de lesões.
Conduta do atleta
Pontualidade: os atletas devem estar prontos para competir conforme o cronograma.
Comportamento: deve-se manter uma conduta respeitosa e profissional em todas as fases da competição.
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