Com algumas adaptações e modificações, grande parte das regras do basquete em cadeira de rodas são iguais às da modalidade convencional.
A quadra de jogo, por exemplo, permanece com as mesmas dimensões do basquete convencional. Da mesma maneira, a altura da cesta segue o mesmo padrão.
Entretanto, o esporte adaptado tem algumas adaptações necessárias para que o jogo fique mais competitivo e justo.
Por isso, organizamos um manual fácil de entender, com todas as regras do basquete em cadeira de rodas explicadas e atualizadas. Logo, se você é fã do esporte, continue lendo e anote nossas dicas!
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Regras do basquete em cadeira de rodas: guia atualizado
Na lista de regras do basquete em cadeira de rodas estão:
- Uma partida é dividida em quatro quartos, cada um com duração de 10 minutos.
- O tempo de jogo pode ser ajustado para permitir paradas para ajustes nas cadeiras.
- Além disso, o relógio é pausado nos pedidos de tempo e a cada vez que a bola sai de quadra.
- Os atletas têm 8 segundos para atravessar a linha do meio da quadra após a posse de bola.
- O jogador deve quicar a bola a cada dois toques dados na cadeira.
- Cada time deve ter 5 atletas em quadra, sendo permitidos 15 jogadores por escalação.
- O time em quadra não pode ultrapassar 14 pontos de classificação funcional (explicaremos o que é isso, a seguir).
- Cada cesta feita vale um certo número de pontos, geralmente dois ou três, dependendo da distância do arremesso.
- O time que acumular mais pontos até o final do jogo é declarado o vencedor.
Para marcar três pontos, o arremesso deve ser feito de fora da linha de três pontos, uma linha reta traçada no chão ao redor da quadra de basquete, geralmente a uma distância de aproximadamente 6,75 metros da cesta na NBA e 6,25 metros em competições de basquete colegial e internacional.
Leita também: Tudo sobre basquete em cadeira de rodas: é hora de conhecer essa modalidade eletrizante!
Regras do basquete em cadeira de rodas para o arremesso livre
Entre as regras do basquete em cadeira de rodas, está o tradicional arremesso livre.
Ele, geralmente, está associado a uma falta cometida por um jogador adversário.
Assim como no basquete tradicional, existem situações específicas em que uma falta resulta em arremessos livres. Aqui estão algumas delas:
- Faltas Pessoais: uma falta pessoal é cometida quando um jogador do time defensivo faz contato ilegal com um jogador do time ofensivo (que está atacando). Se a falta ocorrer enquanto o jogador ofensivo está no ato de arremessar e a cesta não for convertida, ele é premiado com lances livres.
- Faltas de Equipe: quando uma equipe atinge um certo número de faltas acumuladas em um período de jogo, qualquer falta adicional resulta em lances livres para a equipe adversária. O número de faltas de equipe necessárias para conceder lances livres depende das regras da competição, mas, geralmente, é algo em torno de cinco ou seis faltas em um período de jogo.
- Faltas Técnicas ou Desqualificantes: em algumas situações, uma falta técnica ou desqualificante pode resultar em lances livres para a equipe adversária. Essas faltas são cometidas por comportamento antiético ou grave.
Em resumo, as regras do basquete em cadeira de rodas para os lances livres incluem:
- uma falta pessoal é cometida durante uma tentativa de arremesso;
- quando uma equipe atinge um certo número de faltas de equipe em um período de jogo;
- em casos de faltas técnicas ou desqualificantes.
Esses arremessos livres oferecem uma oportunidade para o time marcar pontos sem a pressão da defesa adversária. Se você está entrando agora no universo do basquete, pode associar o arremesso livre ao pênalti do futebol, ok?
Regras para organizar o time que está em quadra
Citamos, brevemente, acima, que os times que estão em quadra não podem somar mais que 14 pontos na classificação funcional. Mas, afinal, o que é essa classificação funcional?
Resumidamente, é uma forma avaliar os atletas conforme seu grau de comprometimento físico-motor.
Quanto maior a limitação física, menor será a classificação atribuída ao jogador.
A classificação funcional varia em uma escala de 1 a 4,5, logo, na prática, um jogador com uma classificação 2,5 tem menos comprometimento físico-motor que um atleta com classificação 1, por exemplo.
Como cada time em quadra só pode somar 14 pontos na classificação total, esses pontos devem ser destruídos pelos cinco atletas. Um exemplo de como fazer isso é montar um time com:
- um jogador 2,0
- dois jogadores 2,5
- um jogador 3,0
- um jogador 3,5
- Total: 11 pontos
Fonte: Comitê Brasileiro Paralímpico
Este é apenas um exemplo de como montar o time em quadra, podendo haver outras formações, desde que o somatório total não ultrapasse 14 pontos.
Objetivo do basquete em cadeira de rodas
O objetivo do basquete em cadeira de rodas é o mesmo do basquete tradicional: marcar mais pontos do que o time adversário. Isso é alcançado fazendo com que a bola atravesse a cesta do oponente. Ao mesmo tempo, é necessário defender sua própria cesta.
Como um dos esportes mais amados do mundo, o basquete não poderia deixar de criar uma modalidade adaptada para pessoas com deficiência física.
Sua criação e desenvolvimento culminou com os primeiros Jogos Paralímpicos, que aconteceram em 1960, em Roma. Foram apenas oito modalidades, entre elas o basquete em cadeira de rodas.
A partir daí, as Paraolimpíadas passaram a ser realizadas a cada quatro anos, assim como as Olimpíadas, e o basquete adaptado é um dos poucos esportes paralímpicos que esteve presente em todas as edições.
Atualmente, tanto o basquete masculino quanto o feminino fazem parte do circuito paralímpico e se tornaram uma das modalidades mais emocionantes da competição.
Se você nunca viu uma partida, aproveite e veja agora mesmo os melhores momentos da final masculina de basquete em cadeira de rodas dos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008. As partidas são eletrizantes e as jogadas incríveis!
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