As regras da esgrima em cadeira de rodas são semelhantes às da esgrima convencional, com algumas adaptações específicas para acomodar os atletas que usam cadeiras de rodas.
Isso inclui ajustes no posicionamento, nas dimensões da pista de esgrima e nos movimentos permitidos durante os combates.
As cadeiras de rodas, por exemplo, ficam fixas ao chão durante as lutas, e os atletas precisam permanecer em suas cadeiras durante todo o combate.
Assim como no esporte convencional, o objetivo principal da esgrima em cadeira de rodas é marcar pontos tocando a ponta da arma no tronco do adversário.
Os competidores acumulam pontos válidos a cada toque bem-sucedido, e o vencedor é aquele que acumular mais pontos ao final do confronto.
Essa é uma visão bem geral sobre as regras da esgrima em cadeira de rodas, entretanto, detalhamos as informações, a seguir, em um manual completo sobre o assunto, que vai te orientar durante os combates, seja como atleta ou espectador.
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Quais são as regras da esgrima em cadeira de rodas?
As regras da esgrima em cadeira de rodas incluem cadeiras fixadas ao chão e pistas com 4 m de comprimento por 1,5 m de largura. Os atletas são divididos em três classes, que consideram seu comprometimento físico. Existem três tipos de equipamentos: o florete, a espada e o sabre.
Além disso, a esgrima em cadeira de rodas oferece provas masculinas e femininas, separadas, com homens e mulheres competindo em grupos diferentes.
Ao longo deste guia apresentamos todos os detalhes das regras da esgrima em cadeira de rodas, começando com a explicação sobre as classes dos atletas e como elas são definidas.
Em seguida, apresentamos as diferenças entre as provas com florete, espada e sabre.
Também organizamos como os atletas marcam pontos e o que é proibido em cada modalidade.
Dessa forma, você terá em mãos um material completo e fácil de consultar, seja para futuras competições que você participará ou para acompanhar um torneio.
Objetivo da esgrima
O objetivo da esgrima é tocar o seu adversário com o florete, espada ou sabre. Ganha o atleta que acumular mais pontos válidos.
Para ganhar pontos, é necessário seguir as normas sobre os locais em que é permitido acertar o adversário, conforme o regulamento da competição.
Regras da esgrima em cadeira de rodas para pontuação
Existem três tipos de disputa na esgrima em cadeira de rodas e elas são divididas de acordo com tipo de “arma” utilizada.
Florete
O florete é a arma mais leve e tem uma lâmina pontiaguda que deve tocar o tronco adversário. Quando isso acontece, o atleta que atingiu o oponente, pontua.
Contudo, é proibido encostar o florete nos braços, cabeça ou pernas do oponente.
Essas são normas da esgrima convencional que se repetem como regras da esgrima em cadeiras de rodas.
Espada
A espada é uma peça bem parecida com o florete, mas tem lâmina mais rígida e uma ponta afiada.
Na esgrima convencional, todo o corpo adversário pode ser atingido para ampliar a pontuação, isso inclui braços, tronco, cabeça e pernas. Entretanto, nas regras da esgrima em cadeira de rodas o atleta só pode acertar partes do corpo que estão acima do quadril do rival.
O objetivo continua sendo tocar o adversário com a ponta da espada.
Sabre
O sabre possui uma lâmina curva e afiada em um dos lados, e para acumular pontos o atleta precisa atingir o oponente da cintura para cima, o que inclui tronco, braços e cabeça. Ou seja, se com o florete é proibido acertar o atleta nos braços, por exemplo, com o sabre, essa é uma opção válida.
Além disso, não é preciso acertar apenas a ponta do sabre. Você também marca pontos ao tocar o adversário com a lateral da lâmina.
Em resumo:
- florete: ponta da lâmina no tronco do rival;
- espada: ponta da arma, em qualquer parte acima do quadril do rival;
- florete: ponta da arma ou lâmina, em qualquer parte acima do quadril do rival.
Regras para as classes da esgrima adaptada
Na lista de regras da esgrima em cadeira de rodas, a divisão em classes é um dos aspectos mais importantes a serem considerados.
Afinal, de maneira geral, nas Paralimpíadas, por exemplo, o atleta de uma classe não disputa com o atleta de outras classes.
Com isso, a competição aumenta a qualidade dos combates, e torna as lutas mais justas e equilibradas. Mas, afinal, como é realizada essa classificação?
Indo direto ao ponto, a classificação tem como base a mobilidade do tronco de cada atleta. Com essa avaliação, eles são divididos em classes A, B e C.
- Classe A: atletas com mobilidade no tronco; amputados ou com limitação de movimento. São os atletas com menos comprometimento do movimento do tronco. Mesmo em cadeiras de rodas, eles têm total função do tronco e dos membros superiores.
- Classe B: atletas com um comprometimento intermediário de movimentos. São esportistas com menor mobilidade no tronco e equilíbrio em relação aos do grupo A, mas que não têm o comprometimento total dos membros superiores.
- Classe C: atletas com o maior comprometimento de movimentos, incluindo atletas com tetraplegia, que possuem muito pouco movimento do tronco e dos membros superiores, devido suas lesões.
Vale a pena destacar que todo atleta que tem algum tipo de lesão nos membros inferiores e que pode usar cadeira de rodas, é um potencial atleta paralímpico da esgrima.
Ao mesmo tempo, pessoas com lesões graves, como paraplegia, tetraplegia, hemiplegia, paralisia cerebral, problemas neurológicos degenerativos e deficiências neurológicas, também se tornam aptas a competir nos Jogos Paralímpicos.
Logo, a classificação em grupos A, B e C, contribui para que haja mais igualdade nas disputas, uma vez que há um amplo leque de graus de deficiência.
Os esportistas são avaliados considerando os grupos de lesões definidos pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC), entre eles:
- Ataxia
- Atetose
- Comprometimento de Força muscular
- Deficiência de membro(s)
- Diferença de comprimento de perna
- Hipertonia
- Limitação de Amplitude de movimento passivo
Agora, sim, você tem um guia completo com as regras da esgrima em cadeira de rodas. Esperamos que isto te inspire a começar a praticar o esporte ou a torcer para nossos atletas!
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